Datena não se arrepende de cadeirada em Pablo Marçal

Olha, o que aconteceu no debate da TV Cultura foi um verdadeiro barraco, né? Depois de ter sido expulso por agredir o Pablo Marçal com uma cadeirada, o Datena (candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo) disse que não se arrependeu nadinha. Segundo ele, o Marçal acusou ele de assédio, o que teria deixado a sogra do Datena doente na época, e foi aí que ele decidiu “dar uma satisfação” pra ela. Ele contou que perdeu a cabeça e foi pra cima do Marçal porque não conseguiu segurar a raiva.

O pior de tudo é que essa acusação de assédio, de acordo com o próprio Datena, já tinha sido arquivada. Ele lembrou que o Pablo Marçal tinha sido condenado por um crime de roubo virtual e que não tem nada a ver com as acusações que Marçal fez contra ele. Segundo o apresentador, a sogra ficou muito mal com essas histórias e acabou falecendo depois de sofrer três AVCs, o que, para ele, tem ligação direta com as acusações que surgiram. Dá pra entender a raiva do cara, né?

Eu confesso que fiquei meio surpresa com a tranquilidade com que ele admitiu a agressão. Quando a repórter perguntou se ele estava arrependido, ele foi direto: “Claro que não”. O Datena é daquele jeito, meio “explosivo”, mas acho que dessa vez ele podia ter se controlado um pouco mais.

Agora, voltando ao motivo da confusão, o Datena contou que, antes do debate, o Marçal mandou uma mensagem pedindo perdão pelas acusações. Segundo ele, o Pablo teria até sugerido que a conversa entre eles fosse mais civilizada, algo “dentro de um processo democrático”. Mas, no fundo, o Datena pareceu não acreditar muito nessa mudança de postura e até duvidou se foi mesmo o Marçal quem mandou a mensagem. Achei curioso isso, como se ele não estivesse muito disposto a acreditar numa reconciliação.

Depois disso, o assessor do Marçal até ligou pra marcar um café com o Datena no dia seguinte, antes do debate, mas o Datena se recusou. Segundo ele, o nível do debate precisava ser mantido num nível mais civilizado. Mas aí, no momento do embate, o Marçal voltou a falar sobre o tal assédio, e foi aí que o Datena perdeu a linha de vez. Na hora de fazer sua pergunta, ele disse que a resposta seria o silêncio e que esperava que o Marçal respeitasse o debate.

Acho que o mais triste dessa história toda foi a lembrança da sogra dele. Dá pra ver que foi algo que mexeu muito com o Datena. Ele contou que a sogra teve três AVCs durante o período das acusações e que foi uma situação muito difícil pra toda a família. Ele deixou claro que jamais cometeu o crime do qual foi acusado e que se sentiu profundamente injustiçado.

No final das contas, o Datena até admitiu que, no calor do momento, perdeu o controle e não devia ter agido com violência. Ele disse que talvez o melhor teria sido sair do debate e ir pra casa. Mas, do jeito que ele falou, dava pra sentir que, apesar de reconhecer o erro, ele ainda tava muito magoado com toda a situação.

Acho que essa história mostra como essas campanhas políticas podem ser um campo minado de emoções e ressentimentos, né? Todo mundo tá ali com os nervos à flor da pele, e uma palavra mal colocada pode acabar virando uma briga feia. Só espero que nos próximos debates a galera consiga manter a calma e que o nível das discussões não desça tanto. Afinal, é disso que a gente precisa: de debates de ideias, e não de cadeiradas.

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