Morte de Victória Aragão foi premeditada e suspeitos eram amigos dela

A morte de Victória Aragão foi planejada antecipadamente, e os suspeitos eram amigos da vítima, afirma o delegado encarregado do caso. O corpo da adolescente sofreu danos significativos devido à aplicação de produtos químicos pelos responsáveis. Essas informações foram reveladas durante uma coletiva de imprensa.

A jovem de 14 anos chamada Victória Aragão foi vítima de um homicídio a facadas no distrito de Galante, em Campina Grande. Além disso, após sua morte, seu corpo sofreu danos causados deliberadamente por produtos químicos. Os principais suspeitos são dois amigos da vítima, que são primos. As autoridades policiais acreditam que o crime foi premeditado por um adolescente de 15 anos e uma garota de 16 anos. Atualmente, eles estão sob internação provisória por um período de 45 dias, aguardando as decisões judiciais.

As informações foram oficialmente divulgadas na manhã desta última sexta-feira, 15 de [data atual], pelo delegado responsável pelo caso, Ramirez São Pedro, durante uma coletiva de imprensa realizada na 2ª Superintendência de Polícia Civil em Campina Grande. O delegado enfatizou que não restam dúvidas sobre a autoria do crime, destacando que os primos atraíram a jovem para o local onde o terrível homicídio ocorreu.

Além disso, as autoridades apreenderam os celulares dos dois suspeitos e conseguiram recuperar mensagens de texto que indicam que ambos estavam discutindo o plano do crime pelo menos 15 dias antes da tragédia. Foi descoberto ainda que eles haviam pesquisado informações sobre o manuseio e os efeitos de produtos químicos no corpo humano.

Adicionalmente, Ramirez ressalta que duas outras linhas de investigação, que foram previamente consideradas, acabaram sendo descartadas. Portanto, ele assegura que não existe envolvimento de uma terceira pessoa no homicídio. Além disso, foi concluído que o corpo não foi movido, e o assassinato ocorreu no mesmo local onde a vítima foi encontrada.

Outro elemento a ser destacado é que a dupla tentou criar falsas evidências na residência de um terceiro adolescente na tentativa de incriminá-lo. Contudo, ambos confessaram sua participação no assassinato, embora tenham apresentado algumas discrepâncias em suas versões, conforme apontado pelo delegado.

Adicionalmente, Ramirez ressalta que duas outras linhas de investigação, que foram previamente consideradas, acabaram sendo descartadas. Portanto, ele assegura que não existe envolvimento de uma terceira pessoa no homicídio. Além disso, foi concluído que o corpo não foi movido, e o assassinato ocorreu no mesmo local onde a vítima foi encontrada.

Outro elemento a ser destacado é que a dupla tentou criar falsas evidências na residência de um terceiro adolescente na tentativa de incriminá-lo. Contudo, ambos confessaram sua participação no assassinato, embora tenham apresentado algumas discrepâncias em suas versões, conforme apontado pelo delegado.

No que diz respeito à motivação, o delegado mencionou a possibilidade de um “conflito amoroso e afetivo” entre a vítima e o adolescente, sugerindo que poderia ter sido resultado de uma paquera não correspondida.

Quanto ao emprego de produtos químicos, o diretor do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol), Marcio Leandro, relatou que os efeitos dessas substâncias no corpo da adolescente foram extremamente perturbadores.

Ele observou que os órgãos internos da jovem não podiam ser identificados, o couro cabeludo já estava separado do crânio, e uma parte substancial do corpo estava em um estado irreconhecível. Esses indícios evidenciam a utilização de produtos químicos na tentativa de ocultar o corpo.

Durante a coletiva de imprensa, a Polícia Civil apresentou uma linha do tempo detalhada do homicídio, reconstituindo passo a passo cada um dos eventos. O superintendente da Polícia Civil em Campina Grande, Cristiano Santana, destacou que o desaparecimento de Victória Aragão foi inicialmente registrado em 26 de agosto, sendo inicialmente tratado como um “desaparecimento voluntário”.

Essa classificação inicial ocorreu devido às mensagens de texto supostamente enviadas do celular da adolescente à sua família, indicando que ela estava saindo de Galante por sua própria vontade. No entanto, ao longo das investigações, foi descoberto que essas mensagens foram, na verdade, enviadas pelos responsáveis pelo homicídio. Curiosamente, o celular de Victória Aragão nunca foi encontrado.

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