A família aguarda por notícias de Kamylla.
Na cidade de Santos, localizada no litoral do estado de São Paulo, uma adolescente de 14 anos desapareceu após sair da residência de seu pai durante o período em que ele estava no trabalho.
Dois dias após seu desaparecimento, Kamylla Kemylle da Silva entrou em contato com a família, levando a Polícia Civil a iniciar uma investigação sobre o caso.
Em mensagens enviadas ao seu pai, Kamylla afirmou estar bem, e que estava em na cidade vizinha de Cubatão e prometeu retornar antes de uma viagem planejada com a família.
No entanto, o pai ficou desconfiado da autenticidade das mensagens devido à forma de escrita utilizada, que não foi semelhante aos padrões usuais de Kamylla, conforme explica o pai.
Ataide Adriano da Rocha Silva, pai de Kamylla, expressou sua preocupação em uma entrevista, mencionando que nunca recebeu mensagens com o termo “papis”, que não era comumente usado por Kamylla e que estava apreensivo com a situação.
Ele acredita que sua filha possa estar sendo influenciada por pessoas desconhecidas. Ataide tem sido o responsável pela criação de Kamylla desde que ela tinha cinco anos de idade.
A menina é criada pelo pai desde que ele se separou de sua mãe. Apesar disso, ele garante que tem uma boa relação com a ex, apesar da distância, revelando ainda que a adolescente voltaria a morar com a mãe, por pedido próprio.
Apesar do desaparecimento, Kamylla manteve contato com a mãe por meio de mensagens e ligações, compartilhando informações similares às que enviou ao pai.
Ataide se casou novamente e moram na casa: ele, a esposa, o filho caçula e a adolescente Kamylla. Ataide afirmou que nunca maltratou sua filha e não há motivos aparentes para que ela tenha saído de casa. Ele acredita que as amizades da adolescente possam ter influenciado sua decisão.
Após o desaparecimento, Ataide registrou um boletim de ocorrência na delegacia local. Ele planejava viajar com Kamylla para Recife, onde a adolescente iria morar com a mãe. No entanto, o pai afirmou que a viagem poderá ser cancelada caso sua filha não apareça antes da data marcada, pois o documento de Kamylla está bloqueado e será necessário desbloqueá-lo na delegacia.
Segundo Ataide, houve um episódio semelhante dois anos atrás, em que Kamylla saiu de casa, mas foi rapidamente encontrada na residência de uma amiga da região onde moram.
Agora, a família aguarda ansiosamente por informações que possam levar ao paradeiro de Kamylla e espera que ela retorne em segurança. As autoridades continuam investigando o caso em busca de respostas.