Paolla Oliveira afirmou que, ao longo de sua carreira, nunca buscou a fama. A atriz de novelas da Globo optou por se manter longe dos holofotes e tentou manter discrição em seu relacionamento com Diogo Nogueira. Contudo, acabou sendo alvo de notícias falsas, que chegaram a sugerir uma suposta crise. Para tentar lidar com essas mentiras, ela começou a compartilhar mais sobre sua vida pessoal.
No episódio dois da série “Angélica: 50 & Tanto”, que está disponível no Globoplay, Angélica, juntamente com Paolla, Anitta e Marina Ruy Barbosa, discute os aspectos positivos e negativos de ser uma pessoa famosa. Durante a conversa, a atriz expressou sua frustração ao perceber que sua vida pessoal gera mais interesse do que seu trabalho profissional: “Cheguei no limite em que eu coloco mais meu relacionamento hoje na internet”.
“Sempre fui muito discreta. Não era tão em tempo real como sou agora. Coloquei [o namoro nas redes sociais] porque no fundo é a minha vida, e eu me sentia privando a minha vida íntima, porque as pessoas iriam falar em algum momento”, disse.
“Uma grande cilada é você acreditar no que te falam, porque vem uma enxurrada de coisas mentirosas. Dificilmente ficam pessoas do seu lado para saber se é verdade ou não”, disse a atriz. Marina esteve de acordo: “Tenho a impressão de que as pessoas pegam uma pipoca e ficam assistindo os desdobramentos”.
Paolla lembrou que iniciou sua carreira como assistente de palco de Celso Portiolli no SBT, porém, no começo, aceitou o trabalho principalmente por necessidade financeira. Naquele período, já estava cursando a faculdade e tinha consciência das possíveis consequências de se tornar uma figura pública.
“Eu não tive essa sensação [de deslumbramento] de vocês, já vim calejada da vida. Meu pai já dizia muitas coisas para mim, então cheguei com um pé atrás com a fama”, explicou.
“Antes das novelas era tudo um caos na minha vida, porque eu só queria ganhar dinheiro, a fama não existia para mim. Eu fui assistente de palco do Celso Portiolli. Tudo que era para ganhar dinheiro eu fazia”. Lembrou.
“Dançava de bailarina e ia para a faculdade direto, ficava meio dormindo, mas sempre fui boa aluna. Quando a pessoa diz que vai largar tudo e virar famosa existem muitas responsabilidades. Eu sou a mais para trás, que não acreditava e tinha um pouco de medo dessa situação toda. A fama para mim começou aos 15 anos, quando eu dei meu primeiro autógrafo”, concluiu.