O testamento deixado por Gugu Liberato virou uma grande polêmica pela exclusão de Rose Miriam.
Após um longo embate judicial, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) encerrou na noite de terça-feira (20) a disputa pela vultosa herança deixada pelo famoso apresentador de televisão Gugu Liberato.
Em um veredicto unânime, o STJ ratificou a legalidade do testamento redigido pelo apresentador. A decisão, proferida pela 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, contou com quatro votos favoráveis e nenhum contrário, afirmando a autenticidade das últimas vontades expressas pelo renomado comunicador.
Consequentemente, Rose Miriam di Matteo, mãe dos filhos de Gugu, foi excluída da partilha dos bens, conforme estabelecido no veredicto.
Apesar dos incansáveis esforços em comprovar uma união estável com o apresentador, o tribunal considerou insuficientes as alegações apresentadas por Rose Miriam para alterar o testamento.
O patrimônio de Gugu Liberato, estimado em cerca de um bilhão de reais, foi dividido da seguinte maneira: 75% destinados aos três filhos do apresentador – João Augusto, Marina e Sofia – e 25% distribuídos entre os cinco sobrinhos. Além disso, o comunicador estabeleceu uma pensão vitalícia no valor de R$ 163 mil para sua mãe, Maria do Céu Moraes.
Apesar da decisão do STJ, o advogado de Rose Miriam, juntamente com Marina e Sofia, anunciou que irá recorrer da sentença. Mesmo que a união estável seja comprovada, a decisão do tribunal determina que o testamento não pode ser alterado. Nesse cenário, Rose Miriam receberia uma parte dos 75% da herança destinada aos filhos.
A divisão da herança de Gugu Liberato gerou um conflito familiar. Por um lado, Rose Miriam, apoiada por suas filhas Marina e Sofia, tentou demonstrar a existência de uma união estável com o apresentador, visando reivindicar parte da herança.
Por outro lado, João Augusto e a tia dos filhos, Aparecida Liberato, batalharam para que a vontade expressa no testamento de Gugu fosse respeitada.
Caso a união estável fosse reconhecida, Rose teria direito a metade da herança, enquanto os filhos receberiam a outra metade, deixando os sobrinhos sem qualquer participação.