Então, o ciclone extratropical que vai aparecer lá na região Sul é daqueles que deixam todo mundo em alerta. Começando entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul, ele já tá sendo monitorado pelos meteorologistas há um tempo e parece que o bicho vai pegar de verdade. De acordo com o pessoal do Inmet, esse ciclone pode trazer rajadas de vento acima de 100 km/h, o que, convenhamos, não é pouca coisa. O mais curioso é que, além dos ventos, o calorão e a umidade também vão colaborar pra pancadas de chuva bem intensas. Ou seja, a situação não vai ser nada tranquila por lá.
Esses tais ciclones extratropicais são formações que, basicamente, rolam quando há aquele choque entre o ar quente e o ar frio. Como se fosse uma briga de gigantes no céu, sacou? E quem tá sempre em cima desses fenômenos é o meteorologista Caetano Mancini. Ele comentou que os modelos de previsão já estavam indicando que algo grande tava pra acontecer desde a semana passada. E como ele mesmo disse, o potencial de danos é bem real.
A parada começa a se formar lá no Uruguai, pega o Rio Grande do Sul de jeito e depois vai pro oceano. Mas, antes de sumir na água, o ciclone ainda vai dar um oizinho em Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. É bom ficar esperto, né? Apesar de tudo, Mancini comentou que o lance vai ser mais de ventania do que chuva pesada. Mas isso não quer dizer que seja menos perigoso.
Agora, se você se lembra daquele ventão doido que rolou em São Paulo no dia 11 de outubro, pode ficar um pouco aliviado. Segundo o Mancini, o ciclone dessa semana não vai ser tão devastador assim. Ele explicou que, naquela vez, a linha de instabilidade era enorme. Dessa vez, o negócio deve ser mais forte, mas isolado, sem abranger uma área tão vasta.
A previsão é que já na madrugada de quinta-feira (24) o pessoal do Sul comece a sentir os efeitos do ciclone. Pro pessoal do Sudeste, principalmente em São Paulo, a brincadeira deve começar mais pro fim da tarde de quinta.
Agora, falando do avanço desse ciclone, o Inmet já deu um alerta importante: ele começa a se formar na quarta-feira (23), e vai ganhando força conforme avança. Na quarta, as áreas de instabilidade vão surgir ali pelo oeste e sul do Rio Grande do Sul, com chuvas fortes e ventos pesados. Já na quinta, o sistema chega com força total, não só no Uruguai, mas também no norte da Argentina, trazendo instabilidades bem sérias para o Rio Grande do Sul.
Na sexta-feira (25), o ciclone vai pro alto-mar. Mas não se engane: mesmo que ele saia do continente, a frente fria que vem logo depois dele vai causar efeitos em toda a região Sul e deve chegar até o Espírito Santo no fim de semana. Quem mora perto da fronteira com o Uruguai, Argentina e Paraguai deve se preparar, porque são essas áreas que provavelmente vão sentir o maior impacto, com ventos variando entre 50 km/h e 70 km/h, mas podendo passar dos 100 km/h nos piores momentos.
Aí fica o aviso: quem estiver nessas regiões, melhor se planejar, segurar as coisas que podem voar no quintal, fechar janelas e, principalmente, ficar de olho nas atualizações dos meteorologistas. Ciclone não é brincadeira!