Policial morto por atirador em Novo Hamburgo tinha filho de 45 dias; suspeito foi encontrado morto

Um homem de 45 anos provocou uma tragédia em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, matando três pessoas e deixando outras nove feridas. O caso aconteceu por volta das 23h de terça-feira e só terminou na manhã de quarta, 23, quando a polícia encontrou o suspeito morto dentro da própria casa. Tudo começou quando um vizinho resolveu denunciar o homem por maus-tratos contra os pais, que já eram idosos. Quando a polícia chegou pra averiguar, foi recebida a tiros.

Um dos policiais que tava participando da ação foi morto. De acordo com a RBS TV, afiliada da Globo, o policial era o Soldado Everton Kirsch Júnior, de 31 anos. Ele trabalhava na Brigada Militar desde 2018. Pra piorar ainda mais a tragédia, o soldado tinha acabado de ser pai há só 45 dias e deixou a esposa. Dá pra imaginar a dor da família, né?

A Brigada Militar do Rio Grande do Sul confirmou a morte do soldado com uma nota oficial nas redes sociais, onde também declarou luto. O Everton era do 3° Batalhão de Polícia Militar, que fica em Novo Hamburgo. No comunicado, eles destacaram que o policial perdeu a vida enquanto fazia seu trabalho, arriscando tudo pra garantir a segurança do povo gaúcho. “Nessa data triste, a Brigada Militar presta homenagem e oferece apoio aos familiares, amigos e colegas de Everton”, dizia a nota.

Mas a tragédia não parou por aí. O atirador, além de matar o policial, também tirou a vida do próprio pai, que tinha 74 anos e foi encontrado morto dentro da casa. O irmão do suspeito, que tinha 49 anos, também acabou baleado e morreu depois de ser levado pro hospital.

Das nove pessoas que ficaram feridas nesse tiroteio, seis são policiais, um é guarda municipal e outras eram pessoas que tavam passando na rua na hora do ataque. Também se feriram a mãe e a cunhada do atirador, mostrando que ele não poupou nem os familiares. O clima na cidade, como dá pra imaginar, ficou pesado demais com tanta violência.

Pra piorar a situação, o atirador conseguiu derrubar dois drones que a polícia usava pra tentar monitorar a situação de cima. A polícia tentou negociar com ele por várias horas, mas no final, quando entraram na casa, encontraram o homem sem vida.

O Terra tentou entrar em contato com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul e com a Secretaria de Segurança Pública pra mais detalhes sobre o caso, mas até o fechamento da matéria, ainda não tinham recebido resposta.

Esse tipo de tragédia mexe muito com a gente, porque mostra como as coisas podem sair do controle tão rápido. A denúncia de maus-tratos, que deveria ter evitado uma situação ruim, acabou virando uma sequência de perdas trágicas. Imagino a dor das famílias, não só das vítimas, mas também do próprio atirador, que claramente tava numa situação mental bem complicada. Infelizmente, cenas assim têm sido mais comuns do que a gente gostaria de ver nas notícias.

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