As causas do acidente estão sob investigação.
O trágico acidente envolvendo a geóloga Virgínia Gazola, de 29 anos, chama atenção para questões de segurança em locais públicos. A jovem, natural de Caxias do Sul, estava hospitalizada há uma semana após cair de uma altura de seis metros no Armazém do Campo, na região central do Rio de Janeiro.
O caso ocorreu enquanto Virgínia e um amigo aproveitavam o local, que estava lotado devido a um evento de samba. A estrutura em que se apoiavam teria cedido, levando à queda da jovem, enquanto seu amigo conseguiu se segurar.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o imóvel onde ocorreu o acidente não tinha autorização para promover eventos que reúnam público, sendo permitido apenas para atividades comerciais.
O espaço, associado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do estado neste ano, foi interditado após o ocorrido.
A geóloga foi inicialmente socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em estado crítico e, posteriormente, transferida para uma unidade hospitalar privada, onde não resistiu.
A morte de Virgínia trouxe comoção àqueles que a conheciam, incluindo colegas da Petrobras, onde havia ingressado recentemente após aprovação em concurso. O Armazém do Campo, em nota, expressou solidariedade aos familiares e se comprometeu a prestar todo o apoio necessário.
A Polícia Civil está conduzindo investigações para esclarecer as circunstâncias da queda, já tendo realizado perícia no local e avançado com outras diligências. O incidente reforça a necessidade de fiscalização rigorosa em locais que recebem grande fluxo de pessoas, especialmente em eventos culturais.
O caso de Virgínia, que deixa um legado de dedicação à geologia e à sua recente carreira na Petrobras, é um lembrete sobre a importância de medidas preventivas para evitar tragédias semelhantes.