Vídeo simula como deve ter acontecido a implosão do submersível do Titanic

Um vídeo em animação computadorizada que apresenta a implosão de um submarino está se tornando popular nas mídias sociais após representantes da Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciarem em uma coletiva de imprensa em Boston, nesta quinta-feira (22/6), que o submarino Titan, da empresa OceanGate, sofreu uma implosão subaquática. A OceanGate, uma empresa de turismo marítimo, expressou em comunicado: “Infelizmente, acreditamos que a tripulação tenha sido perdida”.

O vídeo inicialmente ganhou destaque no TikTok e agora está sendo compartilhado e comentado em outras plataformas de mídias sociais. Isso ocorre porque, mesmo sendo uma simulação, as imagens são impressionantes. “Desintegrou completamente”, comentou um usuário no Twitter. Outro escreveu: “Pelo menos, morreram rapidamente. É melhor do que passar dias sofrendo”. 

Confira abaixo o vídeo:

Quando perguntado sobre a recuperação dos corpos dos ocupantes, um representante da Guarda Costeira explicou que o ambiente é extremamente complexo, complicado e perigoso. Os destroços evidenciam uma implosão catastrófica da embarcação. Apesar de continuarmos procurando em toda a área, não temos informações sobre as chances de localizar esses corpos. Além disso, o porta-voz também informou que foram encontradas cinco peças maiores de destroços a uma distância aproximada de 500 metros do Titanic.

Sobre a expedição:

Uma equipe estava realizando uma expedição até o naufrágio do Titanic, que está situado a uma profundidade de 3.800 metros, quando ocorreu o desaparecimento no domingo passado (18/6). Depois de submergir por cerca de 1 hora e 45 minutos, a tripulação perdeu contato com a base, e a última localização registrada foi próxima a Newfoundland, no Canadá.

O RMS Titanic partiu do porto de Southampton, na Inglaterra, em 10 de abril de 1912, em sua viagem inaugural com destino a Nova York. No entanto, afundou após colidir com um iceberg cinco dias depois. Dos 2.224 passageiros e tripulantes a bordo, quase 1.500 perderam a vida.

Participantes:

Um grupo de pessoas embarcou em uma expedição no fundo do Oceano Atlântico com o objetivo de visitar os destroços de um navio. Entre os ocupantes estavam um bilionário britânico chamado Hamish Harding, com 58 anos de idade, um milionário paquistanês acompanhado de seu filho, um explorador francês especializado na história do navio e o proprietário da OceanGate, a empresa responsável pela viagem. A expedição, com duração prevista de oito dias e partida do Canadá, teve um custo individual de US$ 250 mil (equivalente a R$ 1,19 milhão).

Destroços:

“Foi nesta manhã que um veículo não tripulado localizou a cauda do submarino, a uma profundidade aproximada de 1600 pés, próximo ao local onde o Titanic está afundado no fundo do mar. Em seguida, o veículo encontrou outros destroços. Consultamos especialistas, os quais indicaram que os destroços apontam para uma perda catastrófica na câmara. Imediatamente, notificamos as famílias. Em nome da Guarda Costeira, oferecemos nossas sinceras condolências a todos os afetados.”

O submarino pertencente à empresa Oceangate estava sendo utilizado para expedições turísticas, permitindo que os participantes explorassem os destroços do navio Titanic, que afundou em 1912. As imersões chegavam a uma profundidade de até 3.800 metros. A suspeita é de que o veículo não tenha resistido à pressão extrema da água, resultando em sua implosão.

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